A polissonografia é o exame que investiga suspeitas clínicas de distúrbios do sono. É realizado por um aparelho que registra várias atividades fisiológicas durante o sono, de forma não invasiva e não dolorosa. As informações obtidas permitem diagnosticar, por exemplo, a Síndrome da Apneia do Sono ao evidenciar roncos e apneias durante a noite, bem como Distúrbios de Movimento (Bruxismo, Movimento Periódico de Pernas), Parassonias e muitos outros.
O Exame
“O exame consiste no registro de múltiplos parâmetros do sono e pode ser realizado tanto em laboratório do sono, um local adequado com cama e ambiente confortável durante a noite toda, quanto em domicílio, com o aparelho preparado no próprio leito do paciente, a depender da hipótese diagnóstica”, explica o médico Dr. Paulo Marsiglio, da Clínica CEOL Otorrino.
O paciente é submetido à instalação de sensores e fios acoplados ao aparelho polissonígrafo, que realiza a captação dos sinais neurofisiológicos e cardiorrespiratórios: Eletroencefalograma (EEG), Eletro-oculograma (EOG), Eletromiograma (EMG), Fluxo Aéreo Nasal, Oximetria, Eletrocardiograma, Faixas de Esforço Respiratório Torácico e Abdominal, Sensor de Ronco e Posição Corporal.
O especialista do CEOL explica que a duração do exame depende de cada paciente, de acordo com o seu próprio ritmo de sono. “Deve-se respeitar os hábitos individuais de horário para que o resultado seja o mais fidedigno possível, o que geralmente se consegue alcançar mais facilmente quando o registro é feito em domicílio”, conta Marsiglio.
Recomendações
As orientações sobre os cuidados prévios ao exame são fornecidas quando ocorre o agendamento, e têm como objetivo proporcionar um exame sem intercorrências, além de permitir um resultado mais próximo da realidade do sono de cada paciente.
O exame não possui contra-indicação absoluta para a sua realização, embora ajustes individuais em situações mais complexas devam ser feitas, principalmente quanto à modalidade do exame, laboratorial ou domiciliar.
Recomenda-se que o paciente não interrompa a rotina diária de uso dos medicamentos, e não há indicação de medicamento específico para o exame, a não ser que seja prescrito pelo médico solicitante.
Geralmente os pacientes apresentam alguns mitos pré-concebidos e encaram a noite de exame como um sacrifício, além de pensarem que não conseguirão dormir. Ressalta-se a importância do relaxamento e redução de tais expectativas negativas, pois quanto menos preocupações, mais confortável será a noite de sono.
Por fim, após a noite de registro, a gravação do exame é encaminhada para uma minuciosa análise dos períodos do sono, com a marcação de eventos e finalização de dados, e o tempo para a conclusão do laudo médico especializado dependerá da complexidade de cada caso em específico.
Na CEOL Otorrino os especialistas indicam a melhor modalidade de polissonografia para cada paciente.
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